Indústrias de alimentos miram o digital: D2C deve alcançar US$ 195 Bilhões até 2031

A forma como o mundo consome alimentos está mudando, e essa transformação é mais digital e direta do que nunca. O Direct-to-Consumer (D2C) tem ganhado cada vez mais força entre as indústrias do setor.

Na última semana, a APAS Show 2025 movimentou o Expo Center Norte, em São Paulo, reunindo milhares de profissionais do setor supermercadista, da indústria alimentícia e do varejo digital. Entre lançamentos, inovações tecnológicas e conversas estratégicas nos corredores, um tema chamou a atenção de quem está de olho no futuro: a digitalização da jornada de compra e o avanço das marcas que vendem diretamente ao consumidor final.

A forma como o mundo consome alimentos está mudando, e essa transformação é mais digital, direta e centrada na experiência do que nunca. Impulsionado pelo crescimento das compras online, pela busca por conveniência e por uma maior consciência em torno da saúde e do bem-estar, o modelo Direct-to-Consumer (D2C) tem ganhado força entre as indústrias do setor.

Segundo um relatório recente da Research and Markets, o mercado global de alimentos vendidos diretamente ao consumidor está projetado para alcançar US$ 195,39 bilhões até 2031, com uma taxa média de crescimento anual de 18,7% entre 2024 e 2031.

Mais do que uma tendência, o D2C representa uma reconfiguração profunda na forma como marcas de alimentos se relacionam com seus públicos. Em vez de depender exclusivamente de varejistas, distribuidores ou grandes redes, as indústrias estão criando seus próprios canais, como e-commerces, apps e plataformas logísticas integradas, para ganhar autonomia, dados e conexão direta com o consumidor.

Saúde, conveniência e personalização puxam a fila

O estudo destaca três motores principais para o crescimento do D2C em alimentos: comodidade, digitalização do consumo e preocupação com saúde e qualidade de vida. A pandemia acelerou a familiaridade do consumidor com o e-commerce e reforçou a importância de escolhas alimentares mais equilibradas.

Marcas que oferecem alimentos funcionais, orgânicos, sustentáveis ou adaptados a dietas específicas (como keto, low carb, plant-based) estão se destacando.

Além disso, a personalização se tornou uma vantagem competitiva real. O consumidor moderno quer sentir que o produto foi feito para ele, e o modelo D2C permite exatamente isso.

De kits de refeições sob medida até suplementos nutricionais baseados em testes genéticos, a sofisticação das ofertas está transformando a relação entre indústria e consumidor em uma via de mão dupla.

Projeção de Vendas Globais no D2C de Alimentos

América do Norte lidera; América Latina tem espaço para escalar

A América do Norte é apontada como o mercado com maior ritmo de crescimento no segmento, puxado por consumidores digitalmente maduros, ampla infraestrutura logística e forte cultura de consumo personalizado. Ainda assim, mercados emergentes como América Latina, Ásia-Pacífico e Oriente Médio mostram grande potencial, à medida que a penetração da internet e a sofisticação dos canais digitais avançam.

No Brasil, o D2C ainda representa uma fração pequena das vendas do setor alimentício, mas especialistas enxergam nesse hiato uma oportunidade estratégica. Com o aumento da digitalização do consumo e o avanço da logística urbana, marcas brasileiras têm tudo para capturar essa tendência global, especialmente aquelas com forte identidade de marca e foco em nichos como alimentação saudável e gourmet.

Full Commerce: Acelerando a competitividade no mercado D2C

No cenário em que personalização, agilidade e experiência digital são os novos critérios de valor, muitas indústrias alimentícias têm optado por operar no modelo full commerce. Esse formato permite que marcas terceirizem toda a operação digital, da gestão da loja ao fulfillment, passando por marketing, atendimento e logística, sem abrir mão do controle estratégico do negócio.

Com o suporte de parceiros especializados, como a Selia Fullcommerce, as marcas ganham velocidade de implementação, acesso a tecnologias avançadas e equipes multidisciplinares capazes de construir uma operação D2C robusta e escalável.

Além de permitir uma entrada estruturada no canal direto ao consumidor, o full commerce elimina barreiras operacionais e amplia a competitividade de indústrias que antes estavam distantes da jornada digital.

A nova mesa do consumidor é digital

A digitalização da alimentação é, antes de tudo, uma mudança cultural. Consumidores que antes percorriam corredores de supermercado agora navegam por vitrines virtuais e recebem seus pedidos na porta de casa. Nesse novo cenário, o que importa não é apenas o que se vende, mas como se vende.

E esse “como” envolve mais do que logística: requer estratégia, dados, empatia e agilidade. As marcas que entenderem essa mudança e investirem em uma operação D2C bem estruturada, do marketing à última milha, terão a chance não apenas de vender mais, mas de construir comunidades, gerar fidelização e ocupar um novo lugar na mesa (e na mente) dos consumidores.

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Artigo por Ângelo Vicente, CEO da SELIA Fullcommerce.
linkedin.com/in/angelo-vicente/

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