Com uma estratégia agressiva e foco em experiência digital, a Temu ultrapassa Shopee e Amazon e se consolida como o segundo maior e-commerce do Brasil, reduzindo a distância para o líder Mercado Livre.
Em abril de 2025, a Temu consolidou-se como o segundo maior e-commerce do Brasil em número de acessos, apenas doze meses após sua entrada no país.
Segundo o relatório da Conversion, a plataforma registrou 276 milhões de visitas no mês, superando a Shopee e a Amazon Brasil, e ficando atrás apenas do Mercado Livre.
Estratégia de crescimento acelerado da Temu
A ascensão meteórica da Temu pode ser atribuída a uma combinação de fatores:
- Preços ultracompetitivos: Ofertas agressivas e promoções constantes atraem consumidores sensíveis ao preço.
- Marketing digital intensivo: Campanhas massivas nas redes sociais e plataformas de busca aumentam a visibilidade da marca.
- Experiência de usuário gamificada: A interface do aplicativo incentiva a navegação prolongada e a recompra, utilizando elementos de gamificação.
Operação logística otimizada, integrada à cadeia de fornecimento global com forte apoio no modelo cross-border.
Essas táticas resultaram em um crescimento de 25,8% no número de acessos em abril, com um ganho de 56 milhões de visitas em apenas um mês.
Ao alcançar 9,9% de market share em acessos, a Temu reduziu significativamente a distância em relação ao líder Mercado Livre (12,3%).
O impacto no mercado e a resposta local
A entrada da Temu não alterou apenas o ranking dos maiores e-commerces, mas também redesenhou a dinâmica competitiva do setor. O segmento de importados, impulsionado por operações como a da Temu, já representa mais de 450 milhões de acessos mensais, um salto de 132% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Para os players nacionais, o recado é claro: é hora de fortalecer canais digitais, rever estratégias comerciais e profissionalizar a gestão nos marketplaces.
A trajetória da Temu no Brasil serve como um alerta para o mercado: a inovação constante e a adaptação às novas dinâmicas de consumo são essenciais para manter a competitividade em um cenário digital em rápida evolução.
Marketplaces x D2C: caminhos diferentes, estratégias complementares
O crescimento da Temu reacende um debate essencial no e-commerce: afinal, qual o melhor caminho para escalar as vendas online: marketplaces ou o modelo Direct-to-Consumer (D2C)?
A resposta curta: depende da maturidade da marca, dos objetivos estratégicos e do nível de controle desejado sobre a jornada do cliente.
Marketplaces: alto alcance, menos controle
Vender em marketplaces como Mercado Livre, Amazon, Magalu, Shopee ou a própria Temu significa expor seus produtos para milhões de consumidores de forma imediata. Trata-se de um modelo de entrada rápida, com alto volume potencial e menor custo inicial de aquisição.
Vantagens:
- Alcance massivo e tráfego pronto.
- Estrutura de pagamento, vitrine e logística já consolidadas.
- Ideal para escalar mix de produtos e testar novos canais.
Desvantagens:
- Margens comprimidas por comissões e políticas de precificação.
- Pouco controle sobre a experiência da marca.
- Competição intensa pelo destaque nas buscas e buy box.
D2C: controle total, construção de marca no longo prazo
Já o modelo Direct-to-Consumer aposta na venda direta entre marca e consumidor final, por meio de e-commerce próprio. Nesse modelo, a empresa assume a operação ponta a ponta: marketing, logística, atendimento e conversão.
Vantagens:
- Total controle sobre dados do consumidor e jornada de compra.
- Possibilidade de construir uma experiência de marca diferenciada.
- Margens mais saudáveis no médio e longo prazo.
Desvantagens:
- Alto investimento inicial em mídia, tecnologia e operação.
- Requer estrutura robusta para logística, atendimento e retenção.
- Crescimento mais lento sem apoio de canais com tráfego consolidado.
Estratégia recomendada: omnichannel inteligente
Para marcas que desejam escalar com saúde e visão de longo prazo, o ideal é combinar ambos os modelos. Marketplaces funcionam como alavanca de volume e visibilidade, enquanto o D2C serve como pilar de fidelização, branding e lucratividade.
Marketplace com inteligência: o diferencial da Selia Fullcommerce
Nesse cenário, contar com uma operação estruturada em marketplaces deixou de ser uma vantagem para se tornar uma necessidade.
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- Gestão unificada de produtos, preços, pedidos, NFs e logística;
- Enriquecimento de catálogo, campanhas e precificação estratégica;
- Monitoramento dos KPIs de cada canal com dados em tempo real;
- Atendimento dedicado e conciliação financeira por canal.
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Artigo por Ângelo Vicente, CEO da SELIA Fullcommerce.
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